O mundo está em constante evolução, mas analisando o cenário da educação notamos um déficit no que diz respeito ao acompanhamento dessas soluções. Acreditamos que a força transformadora da educação no país encontra-se em cada um de nós, e por isso devemos trabalhar constantemente para adaptar essa metodologia de ensino de acordo com as necessidades da instituição. E é justamente nesse cenário desafiador que nossa instituição entra! Afinal, o importante é sempre buscar o que parece impossível e torna-lo possível através da vontade, determinação e com o apoio das pessoas certas.
Migrar de um país para o outro nunca é fácil. Novos locais, novos conhecimentos, nova língua e nova cultura podem representar grandes desafios, principalmente para quem não está ciente dos direitos dos migrantes e nem integrado à sua nova realidade social. Mesmo os direitos básicos não são conhecidos, o que pode dificultar ainda mais. Saúde, educação, trabalho, documentação legal e lazer são importantes para a integração social dos migrantes, e para a sua participação na sociedade em que se inserem.
Tudo isso, é claro, não significa que é necessário abandonar a cultura do próprio país – pelo contrário! É possível vivê-la e mesmo difundi-la ao promover a integração entre migrante e sociedade. E é justamente este o trabalho da Mawon.
Quem é a Mawon?
Desde 2017, a Mawon busca promover a conexão intercultural e a diversidade social ao integrar pessoas que migraram em situação de vulnerabilidade para o Brasil. Seu foco é estimular a atuação dessas pessoas na nova comunidade em que estão inseridos, valorizando sua resistência e auxiliando-os a superarem os obstáculos que encontraram em seu caminho. Providenciar a documentação de identidade, por exemplo, é fundamental para promover acessos e trabalho e é um dos passos mais fundamentais para a inserção no contexto social.
Situada especialmente no cenário carioca, onde o público se abre naturalmente ao contexto de pluralidade e diversidade cultural, a Mawon estimula e fortalece, por meio de seus serviços, as iniciativas micro empreendedoras dos migrantes. Com foco na superação de barreiras sociais, até mesmo seu nome visa a integração: a palavra ‘mawon’ vem do creole haitiano e se refere à cor das pessoas. Ela mostra como a cor da pele não importa, mas sim a cultura, a história e a carga trazidas de sua terra natal. ‘A cor da pele não tem cor, tem identidades e histórias a serem contadas’, como explicam em seu site.
Como a Mawon funciona?
Para conseguir a integração social e a promoção cultural dos migrantes, a Mawon atende de maneira personalizada, acompanhando todo o processo da aquisição de cidadania e acesso aos direitos básicos. Com atendimento humanizado, o auxílio da tecnologia e acompanhamento integral, a Mawon atende, atualmente, 4500 beneficiados.
A Mawon também defende o conceito de fronteira borrada, de maneira a aproximar as definições de migrantes e refugiados, difundindo a cultura das diásporas presentes no Brasil (Caribe, países Árabes, África e Europa). Para promover ainda mais as conexões culturais, a Mawon promove eventos que juntam artes (música, teatro, poesia) e gastronomia, estimulando tanto a integração quando a produção de renda dos migrantes. Seus voluntários e beneficiadores são fundamentais para manter a ONG funcionando a pleno vapor, incentivando ainda mais a pluralidade cultural.
O que preciso fazer para ajudar a Mawon?
Os voluntários e os Amigos da Mawon podem fazer toda a diferença ao doar para o empreendimento ou despender seu tempo pondo a mão na massa.
Tá esperando o quê? Acesse o site da Mawon e participe já dessa iniciativa massa!